Tem coisa mais cafona do que
romantismo?! Ursinho de pelúcia, buquê de flores, cartinha romântica, jantar
romântico...tudo isso é cafona e nós (grande maioria) adoramos.
É cafona falar com o outro
em voz de criança, chamar de bebê ou neném, inventar apelidinhos nada fofo, falar
“desliga você primeiro” mil vezes, ver o pôr do sol na praia, dividir o mesmo
sorvete por amor (eu acho que é mais por pobreza). Aceitar comer
cachorro-quente na pracinha, pois o outro está sem grana (quando acha isso romântico
é o fim!), ir para o estádio assistir o jogo do time dele, torcer para o time
dele, e quando o time dele faz um gol dar aquele beijo, mais cafona ainda é
quando te filmam.
Comer pizza no sábado à
noite, ganhar os presentes mais bizarros (tipo: chaveiro comprado no ônibus,
adesivos, canetas, brinco no camelô- o pior de tudo é quando gosta do presente),
comprar presentinhos para a sogra, apresentar para a família (é essencial, mas
eu morro de vergonha quando isso acontece). Mandar música para o amado,
escrever nomes ou as iniciais dos nomes e desenhar corações, fazer pacto de
amor (isso existe ainda?).
E quando o amor não é
correspondido?! Mais cafona ainda!!!!
É curtir fossa com as
músicas mais doloridas para morrer mesmo de tanto chorar e sofrer ( quem nunca
chorou escutando um sertanejão bemmmm modão? um pagodinho mega meloso? uma
música em inglês lenta e não saber a tradução?!). É escrever frases de amor e
de amor não correspondido no face (frases de mal amada). Beber e chorar pelo
não amor, se fazer de vitima, ver filmes românticos e sonhar com o príncipe.
Enfim, amar é cafona e essa
pessoa que vós escreve assume que é cafona, afinal adora amar e um romantismo
(tem que ser meloso).
By Heloísa Lugão
By Heloísa Lugão
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